“Luzes e vozes fruto de todo o suor ecoam no pequeno universo que se torna o mais vivo dos lugares do mundo naqueles eternos segundos. 

Catarse.

Repetem-se os mais sonoros sonhos e agigantam-se nos movimentos, nos encontros, nas sensações minuciosas ao observar de cada detalhe pensado e repensado para virar memória.

Tocar.

A vibração internalizada no peito de quem ama simplesmente ser, e não desejaria estar em lugar nenhum que não fosse naquele exato pedaço de espaço que se constrói ao redor das constantes construções catalisadas pelo próprio fato de ali existir. 

E no entardecer, aquela grandiosa atmosfera fica cada vez mais singular e própria, todos que esperaram tanto por aquele momento aproveitam cada segundo e quando o dia acaba, o gostinho de saudade fica na alma de cada indivíduo que foi lá conquistado. Todos os anos se repete a festa, com a garantia da vivacidade, carregada no próprio nome e potencialmente última de uma primavera com mais folhas no chão.”

Gabriela Medeiros e Thiago Capelato